Conselho de Patrimônio Cultural de Marliéria aprova Tombamento da Escola Estadual Liberato de Castro




No ano que se comemora o Jubileu de Ouro de Inauguração do prédio da Escola Estadual Liberato de Castro, foi aprovado pelo Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Marliéria, em reunião datada 6 de novembro de 2015, o tombamento do bem imóvel inaugurado em 1965, localizado na Praça Otacílio Fernandes Ávila, 37, Centro/Sede, Marliéria, por seu valor histórico e cultural.



Decreto 059/2015 de 20 de novembro de 2011



“O Prefeito Municipal de Marliéria, no uso de suas atribuições legais, especialmente as conferidas pelo artigo 81, inciso IX, da Lei Orgânica Municipal, e em conformidade com os fins estabelecidos na Lei Municipal nº 827 de 20 de maio de 2005, que estabelece a Proteção do Patrimônio Cultural e Histórico deste município,



DECRETA:
Art. 1º - Fica decretado o tombamento do bem imóvel Escola Estadual Liberato de Castro, situado no Setor 10, Quadra 500, Lote 600, localizado na Praça Otacílio Fernandes Ávila, 37, Bairro Centro/Sede, Marliéria, MG, CEP: 3518500, por seu valor histórico e cultural.”

"A Escola Estadual "Liberato de Castro" é o grande coração onde a vida se agita, onde a ciência palpita acolhendo adolescentes e jovens que se preparam para a vida."

Fragmento do poema "Voltando à nossa Escola por Zélia de Castro Quintão em 26 de novembro de 1994.


Historia:

A fim de realizar uma grande aspiração dos marlierenses, em prol da educação, da juventude, o Reverendíssimo Padre Otacílio Fernandes de Ávila, vigário da Paróquia de Marliéria, dedicando-se a este árduo trabalho fundou o Ginásio Santo Tomás de Aquino aos 5 (cinco) de fevereiro de 1962 . 

O ginásio visava beneficiar não só os jovens de Marliéria, mas também os das localidades vizinhas. 

Foi grande a dedicação dos primeiros professores que lecionaram naquele tempo, pois a remuneração era irrisória e houve época que nem receberam gratificação alguma. 

O número de alunos crescia... 
Era preciso criar um ginásio estadual. Foi então o vigário e Diretor à procura do Deputado Estadual Geraldo Quintão que apresentou o projeto na Assembléia Legislativa e graças à ação de outro Deputado, Paulino Cícero, conseguiram a aprovação do mesmo e o Governador José de Magalhães Pinto assinou a Lei de criação nº. 3.289 do Colégio Estadual de Marliéria em 14/12/64. 

Era preciso um prédio a altura, para ser doado ao Estado para o seu funcionamento. Marliéria já tinha este prédio. Imponente, lindo, no sopé das montanhas, bem no centro da cidade, estava ele. Não foi difícil motivar o povo a construí-lo. 

O Colégio Estadual de Marliéria foi autorizado a funcionar pela Portaria 248 de 22/02/65, iniciando suas atividades em março do mesmo ano. Padre Otacílio ainda não estava satisfeito. Havia mais um degrau a subir. Sentia a necessidade da criação do segundo grau. 

Foi criado o segundo grau pela Lei nº. 3.830 de 18/12/65, que foi autorizado a funcionar pela Portaria 100 de 16/03/66, passando a chamar Colégio Normal Estadual de Marliéria, tendo o Curso de Habilitação para o Magistério de 1º grau (Professor de 1ª a 4ª séries). Conforme a Lei nº 5.034 de 20/11/68, publicada no jornal Minas Gerais de 21/11/68, recebeu o nome de Colégio Estadual “Liberato de Castro”. 

Desde então, a escola passou por ampliações e diversas reformas graças aos recursos provenientes da SEE e, principalmente, com recursos próprios (originados de promoções diversas), bem como através da importante e significativa parceria da comunidade local, destacando-se fazendeiros e comerciantes. 

Hoje, organizada em séries, mantém o Ensino Fundamental no turno vespertino e o Ensino Médio no matutino, de forma a melhor atender a demanda.
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